quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ROMANOS

ROMANOS

Autor - Paulo

Data - 56-57 AD

Local - Corinto - hóspede de Gaio

Fim da 3ª viagem missionária

Objetivo - Conseguir ajuda para chegar à Espanha


Romanos 1

1 Eu, Paulo, servo de Cristo Jesus, escrevo esta carta. Deus me chamou e me separou para ser seu apóstolo, a fim de que eu anuncie a boa notícia do evangelho de Deus.

Paulo sabe de quem é: de Cristo é escravo; sabe que é missionário e sabe que notícias tem de dar: as que vem de Deus.

2 Há muito tempo essa boa notícia foi prometida por Deus, por meio dos seus profetas, e escrita nas Escrituras Sagradas.

Sabe que está ligado a uma história, ele não inventa, apresenta: as notícias de que, primeiro, falaram os profetas.

3 Ela fala a respeito do Filho de Deus, o nosso Senhor Jesus Cristo, o qual, como ser humano, foi descendente do rei Davi. E, quanto à sua santidade divina, a sua ressurreição provou, com grande poder, que ele é o Filho de Deus.

As boas notícias sobre o Filho de Deus, que viria pela descendência de Davi - graças a José.

4 Ela fala a respeito do Filho de Deus, o nosso Senhor Jesus Cristo, o qual, como ser humano, foi descendente do rei Davi. E, quanto à sua santidade divina, a sua ressurreição provou, com grande poder, que ele é o Filho de Deus.

Jesus, que provou ser o Filho de Deus por sua ressurreição, ficando claro que era o ungido e que se tornou senhor.

5 Por meio de Cristo, Deus me deu a honra de ser apóstolo no serviço de Cristo para levar pessoas de todas as nações a crerem em Cristo e a serem obedientes a ele.

Foi esse senhor que deu as condições necessárias e suficientes para o Paulo ser missionário; fez isso para honrar o que disse, para que os que não tinham a fé de Abraão, viessem a tê-la e, assim, poder, também, obedecer a Deus.

6 Entre essas pessoas estão vocês que moram em Roma, a quem Deus tem chamado para pertencerem a Jesus Cristo.

Essas pessoas, também, foram chamadas para ser como Paulo: de Jesus Cristo.

7 Por isso eu escrevo a todos vocês que estão em Roma, todos vocês a quem Deus ama e a quem tem chamado para serem o seu próprio povo. Que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês!

Ser de Jesus é ser separado para viver como ele viveu, adorando a Deus em tudo o que fez. Paulo saúda-os com a graça e paz: mais do que um desejo é uma constatação. Só se recebe o chamado para viver como Jesus, porque o Pai foi gracioso por causa da paz celebrada por Cristo.

8 Em primeiro lugar, por meio de Jesus Cristo dou graças ao meu Deus por todos vocês, pois no mundo inteiro se ouve falar a respeito da fé que vocês têm.

Os romanos eram como os efésios: igreja, cuja fé dá o que falar, e falar bem. A igreja acreditava em Jesus: em que ele era a porta do futuro e o fim do passado. Graças a Jesus Cristo o Pai pode receber a nossa gratidão.

9 Eu sirvo a Deus com todo o meu coração, anunciando a boa notícia a respeito do seu Filho; Deus é testemunha de que digo a verdade. Ele sabe que eu sempre lembro de vocês 10 e oro por vocês. E peço a Deus que, se for da sua vontade, ele faça com que agora eu possa ir visitá-los. 11 Pois eu quero muito vê-los, a fim de repartir bênçãos espirituais com vocês para fortalecê-los,12 quer dizer, para que nos animemos uns aos outros por meio da fé que vocês e eu temos.

Paulo, que levava a sério o serviço que prestava ao Pai, anunciando a boa notícia do Filho, orava pela igreja em Roma, que é como se deve fazer: pedia por visitá-la, para abençoá-la pela ministração, que é o que se deve desejar, e para o que recebe-se dom, para que a igreja seja fortalecida, que é o que se deve buscar, e para que ele fosse consolado na mutualidade, que é como se deve pensar: não ninguém que não precise receber - e só na comunhão há o que receber - o consolo que permite-nos caminhar.

13 Meus irmãos, quero que saibam que muitas vezes resolvi ir visitá-los, mas fui impedido até agora de fazer isso. Pois eu gostaria que o meu trabalho produzisse resultados entre vocês também, como tem acontecido entre outros não-judeus. 14 Pois é meu dever pregar a todos, tanto aos civilizados como aos não-civilizados, tanto aos instruídos como aos sem instrução.15 É por isso que eu quero anunciar o evangelho também a vocês que moram em Roma.

A igreja em Roma não havia sido implantada por nenhum missionário. Paulo era o missionário designado por Jesus para cuidar do gentios, ele reconhecia o débito. Paulo sabia o que devia fazer e estava pronto para tanto.

16 Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os não-judeus.

Paulo sabia que a boa notícia de que a salvação da humanidade viera pelo Filho, era a única possibilidade que a raça humana tinha de voltar para Deus, independente de sua origem.

17 Pois o evangelho mostra como é que Deus nos aceita: é por meio da fé, do começo ao fim. Como dizem as Escrituras Sagradas: Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus.

Porque é a medida que se crê no que o Filho fez, é que se percebe que a justiça de Deus foi satisfeita e que a pessoa foi declarada justa, porque, mediante a sua fé, Deus a declarou justa. Portanto, o justo, sabe que não é justo porque se comporta como tal, mas porque crê que, graças ao Filho, não deve mais nada à Justiça.

18 Do céu Deus revela a sua ira contra todos os pecados e todas as maldades das pessoas que, por meio das suas más ações, não deixam que os outros conheçam a verdade a respeito de Deus.19 Deus castiga essas pessoas porque o que se pode conhecer a respeito de Deus está bem claro para elas, pois foi o próprio Deus que lhes mostrou isso. 20 Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma. 21 Eles sabem quem Deus é, mas não lhe dão a glória que ele merece e não lhe são agradecidos. Pelo contrário, os seus pensamentos se tornaram tolos, e a sua mente vazia está coberta de escuridão. 22 Eles dizem que são sábios, mas são tolos. 23 Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão. 24 Por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros. 25 Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém! 26 Por causa das coisas que essas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. 27 E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros. 28 E, como não querem saber do verdadeiro conhecimento a respeito de Deus, ele entregou os seres humanos aos seus maus pensamentos, de modo que eles fazem o que não devem. 29 Estão cheios de todo tipo de perversidade, maldade, ganância, vícios, ciúmes, crimes de morte, brigas, mentiras e malícia. Caluniam 30 e falam mal uns dos outros. Têm ódio de Deus e são atrevidos, orgulhosos e vaidosos. Inventam maneiras de fazer o mal, desobedecem aos pais, 31 são imorais, não cumprem a palavra, não têm amor por ninguém e não têm pena dos outros. 32 Eles sabem que o mandamento de Deus diz que aqueles que fazem essas coisas merecem a morte. Mas mesmo assim continuam a fazê-las e, pior ainda, aprovam os que fazem as mesmas coisas que eles fazem.

Como a criação aponta para a existência de Deus, negá-la ou não reconhece-la, ou apelar para a idolatria ou autolatria, pressupõe má fé. Deus, então, vai abandonando-os à realidade da queda, para que eles reconheçam que não são deuses, nem eles, nem aos que recorrem, mas, em vez de buscarem a Deus, se justificam. Essa indesculpabilidade aponta para existência de alguma revelação geral, que, alcançando a todos, permite-nos o discernimento proposto. Esse quadro exige intercessão, porque a presença desse quadro indica juízo.

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